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26/04/2010 – ONG é assaltada na Cidade Patriarca e perde todos os equipamentos de informática – edição 123

Por Elaine Paiva

Funcionando há pouco mais de um mês na Cidade Patriarca, a AAFESP (Associação de Anemia Falciforme do Estado de São Paulo), já faz parte dos números das estatísticas de criminalidade do bairro. No último dia 11, domingo, a ONG foi invadida e teve todos seus equipamentos de informática e vídeo roubados.

Silmara Assumpção, presidente da AAFESP, disse que percebeu algo estranho ao passar pela porta da associação, por volta das 18h45, quando chegava em sua casa, que fica ao lado. “Percebi a porta entreaberta, empurrei e olhei. Vi que a televisão que fica em uma das salas do fundo estava em cima do sofá da recepção. Corri para fora, já que eu não sabia se ainda havia alguém lá dentro e chamei a polícia. Quando a polícia chegou, entramos e vi que tinham roubado todos os nossos equipamentos”, contou.
            Segundo os policiais presentes no momento, a porta foi arrombada com a ajuda de um pé de cabra. Vizinhos da associação afirmam não terem visto nada de anormal no local, porém disseram que o bairro está cada dia mais violento e que os assaltos estão cada vez mais comuns na região. Nem a presença da polícia intimidou os bandidos, que de acordo com voluntários da ONG, voltaram à associação por volta das 23h00, e fugiram ao perceber que havia gente no local.
Entre os equipamentos roubados estavam 5 computadores, 1 impressora, 1 aparelho de DVD Player e um micro-system, aparelhos esses utilizados para os cursos de oficinas desenvolvidos pela ONG, que há 17 anos desenvolve projetos voltados para a qualidade de vida de pessoas com anemia falciforme e seus familiares.
            O boletim de ocorrência foi registrado no 21º DP de Vila Matilde. Em entrevista ao Fato Paulista, o delegado titular, Guerdson Ferreira, afirmou que esse não é um tipo de ocorrência comum na área do distrito. “Cobrimos a área de quatro estações de metrô e as principais ocorrências registradas aqui são os assaltos a transeuntes, principalmente em época de pagamento. Temos poucas ocorrências de assaltos a residências”, disse o delegado que explicou ainda que as mulheres são as principais vítimas.
            De acordo com o chefe dos investigadores do 21º DP, Junior (não quis de identificar com o nome completo), o caso será investigado. Ele afirmou ainda que essa é uma ocorrência difícil de ser resolvida já que não houve testemunhas, além disso, contou que a equipe de investigadores do distrito é pequena para a área de cobertura, o que torna mais lento o andamento das investigações.
 

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